Mais uma empresa em Lagoa dos Três Cantos
Lagoa dos Três Cantos receberá uma fábrica de adubo orgânico, organo-mineral que será instalada na rodovia RS 332, Km 4, saída para Tapera.
O novo investimento denominar-se-á Biofertisul e conforme Engenheiro Agrônomo e sócio proprietário Victor José Miola, a escolha do local se deu por ser ponto estratégico de logística, distando a menos de 100 quilômetros para a aquisição de matérias-primas e também para o escoamento de produtos acabados, pelo fácil acesso a rodovias tanto para o RS, como também para fora do estado. “O apoio da Prefeitura foi determinante para a escolha e locação da área, bem como para a infra-estrutura de terraplanagem e organização dos contornos internos e de acesso para a rodovia. Também atuou em outras frentes, como para viabilizar a instalação da rede de energia elétrica junto a RGE, pois nossa necessidade é de 150 KWA, no sistema de comunicação através de fibra óptica, fornecimento de água e no atendimento às normas e exigências ambientais”, informou. “Queremos destacar que nossa tecnologia diminui os impactos de poluição do ar, lençol freático, com reconhecimento sócio-ambiental”, finalizou.
A empresa irá produzir adubo orgânico, organo-mineral, sendo farelado ou granulado, a granel ou ensacado, utilizando-se da metodologia de compostagem via ação enzimático-catalitica com visível aumento da eficiência agronômica, utilizando matéria prima de origem vegetal e animal, podendo ser sólida ou líquida.
Segundo o também sócio proprietário Joceli Mattje, técnico especialista em adubo orgânico, a estimativa para o 1º ano de funcionamento da empresa, é uma produção na ordem de 12 mil toneladas, com aproveitamento de no mínimo 10 funcionários, devendo em um curto espaço de tempo, ser ampliada para 20 mil toneladas. “O nosso produto destina-se a atender a agricultura organica e convencional de soja, trigo, milho, sorgo girassol, arroz, feijão, pastagens, fruticultura, horticultura, floricultura e reflorestamento. A demanda prevista inicialmente é para atender a procura da região, sendo que os excedentes vão para todo o RS e os estados de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Rio Janeiro e também destina-se a exportação para o Paraguay que consome 800 mil toneladas por ano de fertilizantes, mercado que temos pleno conhecimento”. Frisou.
As obras de instalação deverão ter início nos próximos dias.