Região discute questão ambiental em Ibirubá
O seminário regional Conflitos do Desenvolvimento Econômico e Áreas de Preservação Permanente discutiu quinta-feira, na Casa de Cultura de Ibirubá, a lei nº 4.771 (de 1965), que delimita a largura das áreas de preservação permanente (APPs) e suas utilidades. A promoção foi da Associação dos Municípios do Alto Jacuí (Amaja) e Condimma Alto Jacuí. Os municípios devem adequar-se à lei, mas querem negociar a forma de como isso ocorrerá.
Representantes dos municípios do Alto Jacuí e de outras regiões do estado, totalizando cerca de 500 participantes, envolveram-se nos trabalhos durante todo o dia. Pela parte da manhã o primeiro painel foi apresentado por representantes do SIGA/RS, Ministério Público Estadual, Emater e Famurs.
À tarde houve apresentação do Comitê de Bacias do Alto Jacuí, seguido do painel com representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, DEFAP/RS – Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, Condimma Alto Jacuí e Comitê de Bacias do Alto Jacuí. No final do encontro foram apresentadas e apreciadas as propostas vindas dos municípios e do próprio Condimma. Definiu-se a elaboração de um documento com as propostas aprovadas em plenário, que serão encaminhadas pela comissão organizadora aos setores competentes.
Segundo o presidente da AMAJA, prefeito Glademir Aroldi (Saldanha Marinho), há muita atividade em áreas de preservação, tanto na cidade como no interior. "Estamos buscando uma parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), MP estadual e federal, Famurs e comunidade".