COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR AS CRIANÇAS NESTE PERÍODO DE PANDEMIA?
É importante a família conversar sobre a situação em que estamos passando, porém de forma clara, tranquila, para que as crianças possam compreender os verdadeiros motivos pelos quais elas não podem ir á escola, sair para brincar com amiguinho (as) ou até mesmo ir à casa dos avós.
Diante de questionamentos, devemos utilizar sempre uma linguagem que respeite a idade e o desenvolvimento de cada criança. Conscientizar da importância das medidas preventivas contra o Coronavírus, entre elas:
- Permita que a criança expresse os sentimentos de medo e ansiedade.
- Crie atividades que envolvam a família, por exemplo: jogos, desenhos, histórias infantis, filmes educativos entre outros.
- Utilize o lúdico: o brincar, como forma de entretenimento familiar e como alívio de possível sofrimento emocional.
- Prestar atenção no que a criança vê e ouve nos meios de comunicação, monitorando celulares, tablet, computadores, etc.
- A importância de lavar as mãos, aproveitando cantigas para estimular este momento e desta maneira a criança vivenciar o momento com tranquilidade.
- Oferecer segurança e apoio, onde a rotina e os laços familiares também devem ser preservados na medida do possível.
- A família deve buscar alternativas de fortalecimento emocional, porque neste momento, é o ”suporte” fundamental para a criança.
- Enfatizar que somos fortes e que como nos contos de fadas “o bem sempre vence…”. E nós vamos vencer!
Ressaltamos que os objetivos destas colocações visam auxiliar as pessoas a enfrentar este momento de luta contra o Coronavírus, para que não percam a esperança, a fé e que possam sair mais fortalecidas.
Segundo a escritora Lya Luft: “começa talvez um novo período: de interiorização, tranquilidade, mudança de valores e desejos. Em vez de viagens, convívio na família e poucos amigos; em vez de bar e restaurante, a casa ou terraço; em vez da rua, um livro ou um bom filme na televisão; em vez da beleza, a saúde, o cuidado, o respeito e delicadeza; em lugar do dinheiro além do essencial, novas formas de contentamento; E por aí vai…”
Pauline Letícia Lavall – Psicóloga/ CRP 0712874